quarta-feira, 22 de junho de 2016

Leitura Crítica da Mídia: Desconstruindo idealizações de gênero nas escolas




Frida Kahlo era manca, dedicou-se às artes e tornou-se um ícone da pintura mexicana. Violeta Parra preferiu a vida artística à doméstica e fez história na música chilena. Juana Azurduy comandou tropas em lutas independentistas do Alto Peru no início do século XIX. Clarice Lispector “abandonou uma vida de princesa” ao lado do marido diplomata e escreveu importantes obras da literatura brasileira. Julio Cortázar foi um renomado escritor argentino, e Eduardo Galeano retratou injustiças no continente.


Nenhum desses grandes nomes se encaixa nas idealizações de gênero com as quais crianças são bombardeadas desde cedo pela literatura infantil. Notórios por seus talentos e lutas, os protagonistas da coleção Antiprincesas e Antiheróis, da editora argentina Chirimbote, são latino-americanos e se contrapõem ao estereótipo feminino de princesa e masculino de superpoderes.


No Brasil desde o fim do ano passado pelas mãos da distribuidora Sur Livro e vendidos também em países como Colômbia, Uruguai, Chile e Bolívia, os livros foram bem recebidos não somente por pais e mães, mas também por professores que viram neles potencial para fomentar discussão e dar início a uma mudança de mentalidade em relação às construções sociais comumente transmitidas às crianças.

Leia AQUI o texto completo do artigo publicado em Carta Educação.