quinta-feira, 23 de junho de 2016

Leitura Crítica da Mídia: Manual GPI Eleições Municipais 2016



A apresentação do Manual GPI (Grande Pequena Imprensa) Eleições Municipais 2016 informa: 


"Este Manual se destina a jornalistas que vão cobrir as eleições municipais de 2016. Ele oferece uma abordagem inovadora, articulando conhecimentos básicos em duas áreas complementares: jornalismo de dados e políticas públicas municipais.

Desde 2013, o Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo, o Projor, que mantém o site Observatório da Imprensa, realiza o projeto Grande Pequena Imprensa, o GPI, que visa capacitar os veículos de comunicação regionais. Este Manual integra o GPI em 2016. Nossa abordagem é pluralista e apartidária. Ainda que o público alvo sejam jornalistas da imprensa local e regional - em contraponto à chamada grande imprensa - o Manual deve ser útil para jornalistas e estudantes de jornalismo em geral.

As próximas eleições serão marcadas por fatos cruciais na história recente do país: as crises política e econômica e as novas regras eleitorais que proíbem que os candidatos recebam doações de empresas.  Logo, uma boa cobertura será aquela que, além de informar o eleitor sobre a biografia e a qualificação dos candidatos a prefeito e vereador, também produza análises relevantes sobre questões críticas locais.

A tarefa de analisar os municípios demanda que o repórter conheça ao menos o básico de jornalismo de dados, como o seu conceito, objetivos e processos de produção. Além de dominar o uso de ferramentas básicas como o Google Sheets (Planilhas do Google), Microsoft Excel ou outro similar. 


Tal conhecimento se integra a noções também elementares de políticas públicas, tais como as funções do prefeito e da Câmara Municipal, as leis orçamentárias e as origens da receita municipal".


Acesse AQUI o Manual GPI Eleições Municipais 2016







quarta-feira, 22 de junho de 2016

Leitura Crítica da Mídia: Desconstruindo idealizações de gênero nas escolas




Frida Kahlo era manca, dedicou-se às artes e tornou-se um ícone da pintura mexicana. Violeta Parra preferiu a vida artística à doméstica e fez história na música chilena. Juana Azurduy comandou tropas em lutas independentistas do Alto Peru no início do século XIX. Clarice Lispector “abandonou uma vida de princesa” ao lado do marido diplomata e escreveu importantes obras da literatura brasileira. Julio Cortázar foi um renomado escritor argentino, e Eduardo Galeano retratou injustiças no continente.


Nenhum desses grandes nomes se encaixa nas idealizações de gênero com as quais crianças são bombardeadas desde cedo pela literatura infantil. Notórios por seus talentos e lutas, os protagonistas da coleção Antiprincesas e Antiheróis, da editora argentina Chirimbote, são latino-americanos e se contrapõem ao estereótipo feminino de princesa e masculino de superpoderes.


No Brasil desde o fim do ano passado pelas mãos da distribuidora Sur Livro e vendidos também em países como Colômbia, Uruguai, Chile e Bolívia, os livros foram bem recebidos não somente por pais e mães, mas também por professores que viram neles potencial para fomentar discussão e dar início a uma mudança de mentalidade em relação às construções sociais comumente transmitidas às crianças.

Leia AQUI o texto completo do artigo publicado em Carta Educação.